sábado, 4 de maio de 2013

A necessidade de energia no mundo atual



A energia é um insumo indispensável ao desenvolvimento econômico. Desde a primeira revolução industrial, quando o carvão mineral substituiu a lenha como fonte dominante, as energias fósseis se tornaram vetores centrais do industrialismo, tanto como combustível das máquinas a vapor, assim como insumo central para a fabricação de ferro. 
A utilização permitiu á humanidade obter transformações notáveis. 
Estima-se que o progresso técnico atingido após a Revolução Industrial, passou a ser corrente o uso de um combustível fóssil, o carvão mineral. Nas fábricas, as máquinas passaram a utilizar motores movidos a vapor. Os navios deixaram de ser dependentes do vento para tornar-se mais rápidos com o uso de motores a vapor. O mesmo  aconteceu com os transportes terrestres, com o advento dos trens a vapor. Transportes mais rápidos significaram maior rapidez para atender ás demandas crescentes dos mercados por produtos industrializados.

Para dispor da energia elétrica de que necessitará nos próximos dez anos, se a economia crescer 5,1% 
por ano no período, o País terá de acrescentar ao sistema gerador o equivalente a uma usina de Belo 
Monte a cada 16 meses. O Plano Decenal de Energia para o período 2010-2019, divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estima que, para atender à demanda, a capacidade instalada do sistema  de geração de energia elétrica terá de aumentar 3,3 mil megawatts (MW) por ano, o que, em 16 meses, corresponde à capacidade média de Belo Monte, de 4,4 mil MW. Isso exigirá investimentos de R$ 214 bilhões só em energia elétrica (no total, o plano decenal prevê a necessidade de investimentos 
da ordem de R$ 951 bilhões, a maior parte em petróleo).
O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, acredita que, nos próximos anos, serão menores as 
dificuldades para a obtenção do licenciamento ambiental das hidrelétricas. "Já há um entendimento de 
que as hidrelétricas são melhores do que as outras alternativas", disse, para explicar o menor uso das 
usinas térmicas daqui a quatro anos. Há, com frequência, troca de acusações entre as empresas 
interessadas em construir as usinas e os órgãos ambientais. Estes reclamam da qualidade dos 
relatórios, que dificulta a análise dos projetos. As empresas refazem os estudos, mas são surpreendidas
por novas exigências.O atraso na construção das usinas por razões ambientais não se limita 
à hidrelétricas. Há, entre os projetos que ainda não saíram do papel, os de usinas térmicas movidas a 
biomassa, que é considerada uma das melhores alternativas de energia renovável !
 (Notícia retirada do estadao.com.br )